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📄 (Artigo) Alta do petróleo e Gás natural continuam puxando preços dos fertilizantes

Por: Eduardo Vanin e João Schaffer
Artigo, Petróleo
Publicado em: 03/10/2018 13:18

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O que você encontrará nesse Artigo:

Petróleo e gás mais caros puxam preços de fertilizantes;

Custo de produção no Brasil subindo;

Petróleo aumentando sua importância nos custos de produção no Brasil;

A alta de mais de 65% nos preços do petróleo desde junho do ano passado e 16% de alta no ano para os preços do gás natural, têm encarecido os preços dos fertilizantes nitrogenados e fertilizantes enriquecidos.

A forte alta do petróleo e do gás natural no mercado internacional trazem impactos para o custo de produção de fertilizantes. A alta de mais de 65% nos preços do petróleo desde junho do ano passado e 16% de alta no ano para os preços do gás natural, têm encarecido os preços dos fertilizantes nitrogenados e fertilizantes enriquecidos. Qual a repercussão ao custo de produção no Brasil?

PREÇOS

Os preços da ureia FOB terminais em Nova Orleans nos EUA, acumulam alta de mais de quase 90% desde junho do ano passado, enquanto que o MAP e DAP, preços FOB Nova Orleans, acumulam alta de mais de 30% no mesmo período. A alta dos preços dos fertilizantes se dá pela alta do petróleo e do gás natural, matérias primas na produção de fertilizantes nitrogenados.

Por outro lado, apesar da alta, produtores brasileiros sentirão os custos de forma mais intensa para a safrinha 18-19 e para a safra de soja 19-20.

Dessa forma, os preços internacionais do petróleo, ou via novo sistema de precificação de combustíveis da Petrobras ou como matéria prima de fertilizantes, vem cada vez mais interferindo nos custos de produção no Brasil.

Apesar da alta dos preços dos fertilizantes no mercado internacional, a alta em termos de relação de troca é ainda maior. Tomando o futuro do milho setembro de 2019 na B3 como base, pode-se ver encarecimento da relação de troca em relação à ureia. A figura 2 mostra o preço do milho para a safrinha de 2019 e a relação de troca entre o milho e os preços internacionais da ureia. Tal relação saiu de menos de 1.4 no início do ano - uma tonelada de milho para cada 1.4 tonelada do fertilizante - para atuais 2.2, confirmando dessa forma a piora na relação. Além disso, os preços dos fretes internos para 2019 continuarão sendo uma grande “dor de cabeça” para a indústria de fertilizantes, item muito importante na composição dos preços dos adubos. Dessa forma, os preços internacionais do petróleo, ou via novo sistema de precificação de combustíveis da Petrobras ou como matéria prima de fertilizantes, vem cada vez mais interferindo nos custos de produção no Brasil.


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