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🚨 ALERTA 2: Em apenas 3 dias, dólar devolve quase toda alta da semana passada

Publicado dia: 14/07/2021 14:38

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  • CÂMBIO: -1,83% @ 5,0850

Os ruídos políticos trouxeram forte alta do dólar na semana passada, com a moeda norte-americana saindo de R$ 5,0575 no último dia 2 de julho para R$ 5,2579 no fechamento da quinta-feira passada.

Mas após o encontro do presidente Bolsonaro com membros dos outros dois poderes buscando apaziguar a relação entre o executivo, judiciário e legislativo, o dólar retomou sua trajetória de queda, que foi observada entre meados de abril e junho desse ano. E se subiu rapidamente, a queda está sendo mais intensa ainda. Ou seja, subiu de elevador e agora cai pela janela.

Dessa forma, em apenas três sessões dessa semana, o preço do real devolve praticamente toda a perda acumulada na semana passada. E isso reflete a volta do fundamento baixista para a moeda norte-americana se sobrepondo ao ruído político.

O fundamento de queda é baseado na expectativa de continuidade de alta de juros (com Selic encerrando 2021 em pelo menos 6,75%), projeção de crescimento de PIB entre 5% e 5,5% para esse ano e balança comercial bastante superavitária.

A alta de juros beneficia a entrada de recursos estrangeiros no país, via operações de carry trade (arbitragem de juros). Já a expectativa de PIB com robusto crescimento melhora as contas públicas, reduzindo a relação dívida/PIB que vinha em forte alta no ano passado, por conta dos gastos do governo com a Pandemia. E a balança comercial registrando recorde histórico de superávit em junho, reforça expectativa de mais entrada de fluxo de capital no país.

Além desses três fatores, também temos os IPO’s na bolsa de valores programados para esse segundo semestre, que também tendem a trazer capital de fora. Ao todo estão programados mais de 30 IPO’s nos últimos seis meses desse ano. E esse numero poderá aumentar, dada a janela benéfica no exterior (taxa de juros na mínima histórica), para abertura de capital das empresas no Brasil.

Mas, apesar desse cenário positivo para nossa moeda, a política em Brasília ainda requer cuidado, já que a CPI da Covid será prorrogada por mais 90 dias, o que pode trazer novos ruídos políticos, além do risco maior para nossa moeda, que será a eleição no ano que vem.

Portanto, retornamos ao cenário positivo para o Real no curto prazo, mas noticiário em Brasília precisa ser monitorado de perto. E com a proximidade das eleições (a partir do quarto trimestre desse ano), o preço dos ativos brasileiros tendem a ser penalizados, já que o mercado não vê com bons olhos a polarização entre Bolsonaro e Lula para a eleição majoritária de 2022.


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