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Após abrir em queda e passar a operar estável, o dólar volta a disparar por aqui, refletindo aversão ao cenário político interno e piora no quadro externo.
A falta de reação do governo Bolsonaro com relação as denúncias de corrupção nas compras das vacinas e o caso requentado das “rachadinas”, coloca os investidores de cabelo em pé, elevando suas buscas por ativos de risco (dólar).
Quem cala consente e é nessa visão que o mercado aos poucos vai vendo risco de impeachment ocorrer por prevaricação, apesar de ainda ser visto como pouquíssimo provável.
Já na cena externa, a expectativa pela ata do Fomc, coloca novamente o dólar em tendencia de alta, após recuar mais cedo. O mercado buscará pistas se há possibilidade da autoridade monetária norte-americana iniciar ainda nesse segundo semestre a redução da compra de títulos hipotecários e do tesouro. O relatório será reportado às 15 horas (horário de Brasília).
O fundamento é de queda do dólar, por conta da expectativa de continuidade de alta de juros, forte crescimento do PIB e contas externas bastante positivas. Porém, precisamos de mais Brasil e menos Brasília para esse quadro ocorrer, como foi entre meados de abril até final de junho. Mas no momento, o que vemos é só Brasília atrapalhando o jogo.
Graficamente, se ultrapassar para cima a resistência em R$ 5,2370, muda para tendência de alta no gráfico semanal.